Educación en derechos humanos en América Latina: temas, problemas y propuestas. Una síntesis analítica de la reunión de lima

Disserta sobre a “revolução” silenciosa ocorrida no Brasil, e reforçada com a política do livre mercado com a entrada de Fernando Henrique Cardoso (FHC), onde o seu programa de governo teve as seguintes composições: (I) privatizações das empresas estatais; (II) neutralidade do Estado nas decisões econômicas; (III) desregulamentação; ataque e fim dos direitos sociais, sobretudo os voltados para as relações de trabalho. Constata que a característica principal de governo de Fernando Henrique Cardoso está calcada nas privatizações das estatais devido ao acordo findado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para “manter” o equilíbrio das contas públicas. Entende que a forma mais emergente para se combater a “revolução silenciosa” é criar novas formas de se atuar na sociedade civil e construir um mundo que seja comum de todo/as. Assim como, construir projetos que dê fim à exclusão social, se assim não for dificultará cada vez mais a esperança de milhões de pessoas que sonham como uma nação justa e democrática.

Educación para democracia y los derechos humanos

O artigo apresenta uma contribuição importante para aqueles que se preocupam em transformar o sistema formal de educação num lugar de gestação de uma sociedade democrática e comprometida com a defesa dos direitos humanos. Salienta a urgência da tarefa de construir uma sociedade democrática e respeitosa dos direitos humanos.

Discute o papel do sistema formal de ensino no processo de democratização da sociedade. Discute também a conceitualização dos termos democracia e Direitos Humanos e aponta para elementos essenciais para o trabalho de educação em Direitos Humanos no sistema educativo.

Educación y derechos humanos: estrategia didácticas y organizativas

Indica que com o advento do modelo “taylorismo” do trabalho ocasionou a perda da satisfação no trabalho, devido à separação entre trabalho intelectual e manual, ficando esse relegado como uma atividade inferior. Segundo Vasconcelos (1995) a prática docente ficou estruturada em dois aspectos: (1) os objetivo: refere-se aos salários, condições de trabalho e recursos, e (2) os subjetivos: faz referência à formação, aos valores, à opção, ao compromisso, etc., que somando-se a pressão social, o leva ao que é conhecido como “síndrome de burnout ou a síndrome da desistência”. Acredita em uma mudança transformadora na educação como forma de superar o modelo educacional neoliberal mas é necessário que os profissionais do ensino se organizem e detectem os reais problemas que assolam a educação e faça aumentar suas relações com a sociedade civil organizada com informações críticas como forma de resistir à crise e redefinir o novo papel que a instituição de ensino e seus profissionais devem tomar na sociedade.

Educando para a cidadania: os direitos humanos no currículo escolar

O livro oferece elementos que favorecem uma reflexão crítica, no que concerne a prática pedagógica, dá sugestões de como trabalhar o currículo articulado com a proposta de formar cidadãos conscientes e participativos, além de ter princípios de Direitos Humanos como fundamentação para o trabalho nesta perspectiva cidadã.

O livro consiste numa coletânea de artigos, trata-se de uma publicação da seção brasileira da Anistia Internacional. Tanto o organizador do livro como os autores dos demais artigos são educadores/as em escolas de Porto Alegre.

Consiste em uma coletânea de artigos que tratam o tema da educação para a cidadania na perspectiva da educação escolar, propondo um repensar da prática docente. Cada texto articula sua temática apresentando sugestões rumo a uma metodologia que favoreça mudanças nas esferas individual e coletiva, tendo em vista a construção de uma sociedade democrática com cidadãos críticos e solidários.

Educar en derechos humanos, reto y exigencia

Denuncia a problemática peruana de desrespeito aos DDHH. Propõe a compatibilização entre o trabalho de denúncia e de prevenção em relação aos DDHH e afirma que a educação encontra-se exatamente neste último espaço. Apresenta caminhos para o trabalho nesta perspectiva, tanto na educação popular na escola.

Artigo centrado na realidade peruana, mas que oferece elementos para reflexão no trabalho em DDHH em qualquer realidade.

Apresenta a problemática peruana em relação aos Direitos Humanos. Propõe a compatibilização entre a denúncia e a prevenção dos Direitos Humanos. Também apresenta elementos chaves para o trabalho de educação em Direitos Humanos, analisando a relevância destes no âmbito da educação popular e da educação formal.

Educar na esperança em tempos de desencanto: com um epílogo do Subcomandante Marcos sobre as crianças zapatistas

Indica que a Convenção Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (Icerd) que preambulou uma carta onde afirmava que a doutrina da superioridade baseada em diferenças raciais é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa. Com relação ao racismo, denuncia que no Brasil apresente tamanha dificuldade em fazer a relação entre racismo e pobreza. Isso porque uma ala da esquerda brasileira ainda insiste em não fazer a associação entre o racismo e a pobreza. Além disso, no Brasil se tem duas maneiras de abordar o racismo. (I) uma explica que o racismo e a discriminação racial é a resultante da má distribuição da renda e do poder político. (II) A outra entende o racismo e a discriminação como a negação dos meios essenciais de sobrevivência aos grupos discriminados. Conclama toda a sociedade brasileira a encarar os afro-descendentes como pessoas que têm o direito de gozar a sua liberdade como outra qualquer sem que haja distinção de qualquer espécie.

Ejercicios para el desarrollo del lenguage corporal en la educación en derechos humanos

O artigo é relevante, pois ao mesmo tempo que introduz uma questão teórica, qual seja, a necessidade de incorporar a dimensão corporal no trabalho educativo, apresenta atividades práticas que visam dar conta deste objetivo.Ressalta a importância de incorporar a dimensão corporal do homem no trabalho educativo que visa a formação em e para os direitos humanos. Propõe uma série de exercícios para o desenvolvimento da linguagem corporal e para gerar relações de confiança e integração entre o grupo. Propõe a valorização vivencial do direito à vida, à liberdade e à criatividade.

Trata-se de um dos cadernos de uma coleção de 4 volumes. Propõe uma atividade pedagógica que seja capaz de integrar as dimensões racionais, afetivas, corporias e espirituais, a partir da linguagem corporal. Apresenta atividades para este fim, através de exercícios.

El aula: una trinchera

Artigo claro, que a partir da realidade concreta do país – a violência – que não é muito diferente à de outros países da América Latina, coloca o desafio de trabalhar e educar nos direitos humanos, desde a sala de aula, propondo um começo de caminho alternativo a nível de princípios pedagógicos.

Procura discutir a possibilidade de um trabalho de educação em Direitos Humanos numa realidade de violência social, como é o caso peruano. Apresenta as dificuldades enfrentadas pelo professor para desenvolver esta proposta e destaca princípios pedagógicos para a formação em Direitos Humanos.

El derecho a la identidad y su expresión literaria

Descreve que o golpe de estado instalado na Venezuela foi planejado pela ultradireita e que deve a conivência de políticos, dos meios de comunicação, de empresários, de partidos políticos, de escritores, de artistas. Recorda que Chávez chegou ao poder em 1998 com o apoio da maioria e que foi marcado como o único presidente da América Latina a renunciar voluntariamente e a submeter-se a uma consulta eleitoral. Com as 48 leis elaboradas no governo de Chávez, a abertura para os países como Cuba, Rússia e China, as críticas que atacavam o Plano Colômbia e os dirigentes da OPEP, em muito incomodou o governo norte-americano com a sua política de dominação mundial. Pronuncia que Chávez foi eleito por uma maioria esmagadora em uma eleição transparente, mas o que derrubou o governo Chávez foi a sua coragem de peitar a minoria intocável que a todo custo tentava mostrar que o presidente venezuelano era o “inimigo” da democracia e da liberdade.