Escravo, nem pensar! – Educação para a prevenção ao trabalho escravo

Principal publicação do Escravo, nem pensar!, este livro é utilizado em todas as nossas ações formativas e aborda o que é trabalho escravo contemporâneo, suas reverberações no Brasil e as práticas possíveis para erradicá-lo. Seu conteúdo é baseado na metodologia pedagógica do programa e na produção especializada das áreas de educação, jornalismo e pesquisa da…

Estudo de caso de segurança nas escolas públicas estaduais de São Paulo

O texto é importante pela análise que faz das políticas de segurança que estão sendo adotadas em muitas escolas da rede pública, como exemplo tem-se o caso do município de São Paulo. Segundo a autora não é suficiente aumentar as grades e contratar seguranças armados. Afinal, a educação não será o melhor caminho para se prevenir a violência contra a própria escola ?

O texto foi apresentado na 6ª Conferência Brasileira de Educação intitulada “A Produção da Exclusão Social: Violência e Educação”.

Trata-se de uma comunicação dos resultados de uma pesquisa desenvolvida em escolas da rede estadual na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo. A partir de manchetes de jornais e fatos concretos procura-se discutir os principais problemas que a escola vem enfrentando referente a crescente onda de violência e discute criticamente as principais medidas de segurança que estão sendo tomadas pelas escolas.

Ethos mundial: um consenso mínimo entre os humanos

Faz um paralelo entre educação e economia, considerando o contexto sócio-político onde a privatização e a mercantilização é cada vez mais crescente na relação humana e também na educação. Nesta relação entre educação e economia, se usa muito o enfoque de que quando mais educado uma pessoa menos pobre ela será. Por detrás dessa premissa esconde-se a idéia de que o problema da pobreza será resolvido através da educação. Quando se comprova que há mais pessoas sem instrução entre os pobres do que entre os ricos, então esse problema tem de ser enfrentado pela educação. Deve-se fazer uma mudança sistemática na educação e neste tipo de visão. Ao se dizer que entre os ricos há poucas pessoas que não tem instrução, então se deve criar um modelo político que promova o ingresso das pessoas pobres a educação e permiti-las que tenham acessos a outras necessidades básicas, como alimentação, saúde, moradia, etc., uma vez que somente há crescimento em um país quando se tem justiça social.

Ética civil e religião

Delata que a ALCA não é apenas um projeto norte-americano para fazer valer o Acordo do Livre Comércio entre os EUA, a América Latina e o Caribe. Representa a política neoliberal que faz com que as frágeis economias dos países em desenvolvimento nunca alcancem crescimento real. Pode se constatar que a dívida externa da América Latina, em 1985, estava em torno de 300.000 milhões de dólares e entre 1992 e 1999 deve que pagar de juros 913.000 milhões de dólares. Segundo relatório da ONU, nos anos 80 o número de pobres latino-americanos era de 36%; passou para 44% que estão em extrema pobreza. Diz que a ALCA impede a integração econômica d América Latina e que por isso os EUA precisam minar o MERCOSUL que, apesar de suas deficiências e limites, freia um pouco o poderio do capital estrangeiro. O neoliberalismo passa a imagem de que somente ele é a única solução para os países em desenvolvimento. E essa mentira que tem que ser desmascarada com a denúncia de toda sociedade civil.

Ética e meio ambiente

Analisa o pensamento que rege a educação popular que através de sua historia intenciona a construção de uma sociedade mais justa que de aos excluídos, aos segregados e aos discriminados o poder de atuarem na vida política de seu país. Esclarece que vários educadores têm questionado as práticas da educação popular na América Latina, surgindo diversos grupos com pensamentos diferenciados. Alguns propagam que se deva acabar com a educação popular; outros afirmam a sua conservação e outros defendem que a educação popular deve ser reestruturada. Acredita que essa reestruturação tem que ser feita através da reflexão e da ação e trazê-la para a realidade globalizada, ou seja, desconstruir certas práticas para que se possa fazer uma ação crítica. Almeja que a educação popular seja dotada de novos instrumentos e que possa reconstruir o povo como sujeito histórico, rompendo com o atual modelo político dominante que foi implantado e repensar o poder existente que se deve até agora entre os educadores da educação popular.