Apresenta a diferença que se tem do senso comum tanto para os neoliberais, como para os educadores(as). Explica que para os primeiros a transformação do senso comum é importante para aceitação da reestruturação do Estado pela ideologia neoliberal, como solucionadora da crise que passa o Brasil, inclusive com o seu modelo educacional. Para os educadores que acreditam na transformação social, a desconstrução da hegemonia neoliberal é de suma importância para se promover à inclusão social nas práticas e nos discursos das escolas públicas. Adverti que a globalização é uma reconfiguração do capitalismo que intensifica as desigualdades sociais, econômicas e culturais. Acredita que a criação de espaço de discussão constitui uma das formas para que se possa desenvolver uma atuação política sobre as atividades exercidas pelas (os) professoras(es), deixando mais claro suas visões sobre a sociedade e da situação educacional.
Indica que no Brasil crescem as taxas de mortalidade que têm como causa principal a violência, ainda mais entre os adolescentes e jovens, e acrescenta que a violência e um problema complexo que abarca o âmbito cultural, social e comportamental e que por isso não deve ser encarado apenas no ponto de vista criminal, pois a discriminação sexual, de gênero, das minorias étnicas, exploração e a desigualdade social também são formas diferenciadas de violência. Afirma que um dos maiores problemas encontrados para que se pesquisa a violência está no fato de que a sua classificação e definição ainda são muito confusas, dando margem para diferentes interpretações, como, por exemplo, saber distinguir o crime organizado, crime de quadrilha e crime comum. Afirma que as ações repressivas em nada resolvem para desarticular o crime organizado. Deve-se investir em programas educativos para que os jovens possam ter um futuro mais digno.
Explica que com a situação de pobreza na América Latina, com a ausência dos pobres na História, o nascimento dos movimentos populares, com a presença ativa dos cristãos nos processos históricos de libertação e com o compromisso da Igreja latino-americana na defesa dos oprimidos, surge a Teologia da Libertação, que tem como embasamento dois aspectos: (1) a busca de nova reflexão a partir da realidade latino-americana e (2) as declarações de grupos cristãos que testemunham a experiências coletivas da luta revolucionária da população pobre. A Teologia da Libertação percebeu a necessidade de se elaborar uma teologia a partir da identidade e do perfil presentes na América Latina para que possa intervir e dar respostas aos desafios que se apresentam. Considera que a Igreja tem que ser a base de resistência, assim como ter a missão de mostrar caminhos alternativos para que os pobres e excluídos possam ter uma vida digna, colaborando em dar respostar a atual política excludente neoliberal e proporcionar as transformações sociais.
El giro decolonial: refl exiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global / compiladores Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel. – Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontifi cia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. Aqui.
Explica que a Rede Brasileira Pela Integração dos Povos/REBRIP representa um amplo movimento de resistência a ALCA em todo continente americano e centra os seus esforços em campanhas continentais e na organização de plebiscitos institucionais nos países das Américas. Denuncia que os princípios apresentados pela ALCA consideram qualquer serviço como mercadoria e como tal deve-se almejar o lucro, sem esquecer de acrescentar que os amplos direitos dados aos investidores e empresas diminuem o poder dos governantes de promoverem políticas públicas voltadas à educação, à saúde, etc.. Declara que os governantes do Brasil não deveriam entrar na ALCA, já que não receberá nenhum beneficio, pois sabe-se que as medidas tomada pelos Estados Unidos visam somente os seus interesses. Conclama a sociedade brasileira a fazer um amplo movimento em oposição a ALCA, propondo um projeto social para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e fortalecida pela justiça social.
Semana dos Povos Indígenas 2024 Título: Emergência climática: povos indígenas chamam para a cura da Terra! Autoria: Juliana Kerexu e Cristiane Julião Categoria: Material da Semana dos Povos Indígenas Idioma: Português Páginas: 32 Ano: 2024 Baixar PDF: Emergência climática: povos indígenas chamam para a cura da Terra! A natureza, há muito tempo, tem nos dado sinais…
Recorda que os indígenas u’wa habitavam o norte da Colômbia a 3.000 e eram milhares, antes da chegados dos colonizadores espanhóis. Hoje, restam apenas 6.000 índios. Devido à reserva de petróleo que tem em seus territórios sofrem ameaças constantes de perderem as suas terras e suas vidas. Desde 1995 o governo colombiano aprovou a exploração de petróleo pela multinacional norte-americana, Occidental Petroleum. A decadência dos us’wa será alarmante, como a prostituição, o alcoolismo e sem dos índios que morrerão pelos esquadrões da morte. Um exemplo que serve para retratar a invasão da cultura branca, lembra os indígenas ghuahabis que viviam na Laguna de Lipa, hoje completamente destruída de sua beleza natural, que ao serem transferidos para bairros populares viraram mendigos e viciados. Alerta que na modernidade o homem substitui os valores espirituais pelos materiais com o interesse de adquirir algo que dê prazer momentâneo.
Pode-se destacar do texto o enfoque que o autor dar à Educação dos Direitos Humanos como projeto político para a construção de uma sociedade democrática e verdadeiramente comprometida com a cidadania.
Realiza uma reflexão acerca dos enfoques pedagógicos e ético-políticos de uma educação em direitos humanos a ser desenvolvida principalmente em âmbito escolar. Tem como propósito principal a construção de conteúdos para a definição da transversalidade da educação em direitos humanos, enquanto uma modalidade de educação moral, no currículo escolar, desde um enfoque pedagógico crítico, superador de uma racionalidade educativa meramente instrumental.
Organizadores: Eduardo Gomes da Silva Filho, Fernando Roque Fernandes e Júlia Maria Corrêa Almeida. Ano: 2020 Editora: Casa Leiria Chamada/Sinopse: A lei 11.645/08 estabelece o ensino de História e cultura africana, afro-brasileira e indígenas nas escolas. Porém a falta de matérias ou de formação dificulta essa prática. O livro tem como objetivo ajudar professores e…
MACHADO, A. B. (Org). Ensino híbrido: desafios e possibilidades em tempos de pandemia – COVID-19. 1ª Ed: Gradus Editora. Bauru, São Paulo. 2021. EBOOK – Ensino Hibrido