ZENAIDE, Maria de Nazaré

Os desafios da educação em direitos humanos no ensino superior. In: Silva, Aída Monteiro e Tavares, Celma (Orgs) Políticas e Fundamentos da Educação em Direitos Humanos. São Paulo: Cortez, 2010.

¿Por qué la educación es un compromiso político?

Explica que com a situação de pobreza na América Latina, com a ausência dos pobres na História, o nascimento dos movimentos populares, com a presença ativa dos cristãos nos processos históricos de libertação e com o compromisso da Igreja latino-americana na defesa dos oprimidos, surge a Teologia da Libertação, que tem como embasamento dois aspectos: (1) a busca de nova reflexão a partir da realidade latino-americana e (2) as declarações de grupos cristãos que testemunham a experiências coletivas da luta revolucionária da população pobre. A Teologia da Libertação percebeu a necessidade de se elaborar uma teologia a partir da identidade e do perfil presentes na América Latina para que possa intervir e dar respostas aos desafios que se apresentam. Considera que a Igreja tem que ser a base de resistência, assim como ter a missão de mostrar caminhos alternativos para que os pobres e excluídos possam ter uma vida digna, colaborando em dar respostar a atual política excludente neoliberal e proporcionar as transformações sociais.

¿Una oportunidad para la descentralización?

Delata que a injustiça se tornou reinante em todas as dimensões da vida social, tanto no âmbito nacional como no contexto internacional, fruto da supremacia do capital sobre a sociedade. Como modo de manter essa supremacia as empresas jornalísticas, televisivas e radiofônicas, que são também conhecidas como “imprensas econômicas”, desempenham papéis decisivos. Diz que a ascensão da burguesia financeira todos os setores da economia ficaram subordinados ao poderio do capital financeiro internacional, prejudicando de maneira corrosiva, os setores da economia, deixando-a impossibilitada de gerar e de distribuir riqueza. A implicação nefasta dessa circunstância é o comprometimento do regime democrático, já que o capital financeiro detém o poder dos países, mercados e governos. Conclama todas e todos cidadã(os) a se unirem contra a globalização neoliberal, já que ninguém está sozinho ou se encontra ileso perante as conseqüências nefasta da destruição capitalista. Claro está que será uma tarefa árdua e por demais difícil, porém jamais impossível.