Quais desafios o mundo globalizado coloca para os direitos humanos? Revista NOVAMERICA n.141 jan/mar, p. 18-21, 2014. Aqui
A formação em direitos humanos na educação superior no Brasil: trajetórias, desafios e perspectivas.João Pessoa: CCTA, 2016. Aqui
Considera que a educação, enquanto compromisso político, perpassa por duas idéias fundamentais. A primeira diz respeito ao compromisso que o Estado e a sociedade têm na construção de políticas educativas, enquanto que a segunda refere-se a instituição escola como o espaço de formação dos futuros cidadãos e o papel fundamental dos docentes enquanto socializadores políticos. Afirma que a competência educativa consiste em aprender a aceitar a diferença e saber viver juntamente com os outros, o que evita o individualismo e as atitudes autoritárias. Em 1996 a UNESCO deu um informe sobre a educação do século XXI, afirmando que ela é um instrumento que fortalece os ideais de paz, liberdade e justiça social. Espera que a escola se torne o lócus primordial para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e valorativo com uma pedagogia renovada que possa ter uma compreensão profunda das mudanças que vem ocorrendo em todas as partes do mundo. Compreendendo as transformações mundiais abre-se a oportunidade de refletir como transformar a crise atual em ferramentas para os mais necessitados e se tornem sujeitos responsáveis e independentes.
Os artigos deste livro trazem à luz, em detalhes, aquilo que é parte da cultura escolar no Brasil. Não de qualquer escola, mas daquela onde se revelam as múltiplas estratégias da classe trabalhadora de se produzir; onde “experiências herdadas e partilhadas” se manifestam e pulsam contradições que, no encontro entre o tempo presente o futuro desconhecido, tecem a possibilidade…
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PDF: Expressões racistas: por que evitá-las
Explica que o Instituto Peruano de Educação em Direitos Humanos (IPEDEHP) foi fundado no ano de 1985 e dirigido para a capacitação de lideres sociais em direitos humanos, democracia e participação cidadã. A metodologia utilizada foi o enfoque qualitativo, como forma de inserir as diversas classes sociais, os distintos ambientes e enfocar o lado afetivo. Estima que uma parcela significativa da população peruana ignora o que venha ser os direitos humanos, o que facilita de modo considerável os abusos e os diversos tipos de violação. Por isso, o desafio da Coordenadoria Nacional dos Direitos Humanos no Peru é impulsiona a difusão, cada vez maior, dos direitos humanos a toda a população como forma de construir uma sociedade mais democrática. Categoriza a experiência realizada pelo Instituto no Peru, com sua historia peculiar, como sendo uma experiência que vem se aperfeiçoando a cada ano e que por isso pode ser aplicada em outros contextos, o que ajuda na aplicação da proposta.
Assinala que a metodologia do estudo apresentado perpassa pelas técnicas qualitativas e quantitativas baseadas em questionários, entrevistas, observações, revisão de documentação disponíveis no IPEDEHP e no Instituto de Educação Superior Paulo Freire (ISP Paulo Freire) realizadas em três etapas: preparação do estudo realizado; coleção de dados e preparar as informações coletadas. Explica que a criação do ISP Paulo Freire tem um marco que o distingui dos demais: favorece a iniciativa, participação e liberdade no âmbito da ação humana. Explana que o currículo oficial do Ministério da Educação peruano contém as propostas pedagógicas do IPEDEHP sobre educação em direitos humanos e em democracia. Desde o ano de 1996, o ISP Paulo Freire faz parte da reforma educativa e recebe solicitações das instituições de ensino para que possam pôr em pratica a reforma do IPEDEHP. Almeja que os experimento desenvolvidos pelo IPEDEHP e pelo ISP Paulo Freire sirvam como modelo para os institutos pedagógicos ponham em prática os promotores em direitos humanos em todas as camadas da sociedade.
Ensinar respeito por todos: guia de implementação. – Brasília: UNESCO, 2018. Aqui
Coordenação técnica: Marlova Jovchelovitch Noleto e Maria Rebeca Otero Gomes
Tradução: Cláudia B. David
Sinopse: Ensinar Respeito por Todos (ERT). Este guia de implementação do ERT é composto por um conjunto de diretrizes, perguntas para autorreflexão, ideias e exemplos de atividades de aprendizagem para integrar o ERT em todos os aspectos de alguns anos da educação primária, de todos os anos do primeiro nível da educação secundária e início do segundo nível da educação secundária (8 a 16 anos)1 , em um esforço para contrapor à discriminação na educação e por meio dela. Esse material tem como alvos principais formuladores de políticas, gestores/diretores de escola e educadores em contextos formais e informais.
Brasil, Costa do Marfim, Guatemala, Indonésia e Quênia participaram da fase piloto para introduzir o Projeto Ensinar Respeito por Todos no sistema educacional, por meio do Guia de implementação. Cada país delineou o próprio projeto e levou em consideração as prioridades, as necessidades e as forças existentes em cada contexto particular. O Brasil concentrou-se em igualdade racial e étnica e em políticas educacionais municipais.