Direitos Humanos na escola: experiência em Porto Alegre

O artigo tem caráter descritivo e informativo sobre o projeto em questão. É interessante ressaltar a importância da relação das diferentes etapas de desenvolvimento do movimento, com os momentos históricos e políticos vividos pela sociedade brasileira nas épocas apontadas.

Relata a experiência de Educação em Direitos Humanos nas escolas públicas de Porto Alegre, elaborada pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos de Porto Alegre – MJDH. Realiza uma reconstrução histórica do movimento procurando contextualizar a experiência a partir da percepção do espaço da escola como local de um trabalho preventivo em Direitos Humanos.

Diagnostico y metodologia en la enseñanza de los Derechos Humanos

O artigo é relevante na medida em que oferece contribuições práticas para a atividade pedagógica que se propõe a incorporar os direitos humanos como tema de ensino.

Trata-se de parte de uma coleção que apresenta aos educadores algumas situações diagnóstica em Direitos Humanos, que caracterizam as representações sociais construídas pelos atores educacionais. Pretende assim que essas se transformem em aportes para a tarefa educativa. Além disso, discute aspectos a serem considerados ao introduzir o tema dos Direitos Humanos na escola e apresenta uma proposta metodológica para isso.

Derechos humanos: el derecho de ser joven

O material em questão é bastante objetivo e propõe atividades concretas para o trabalho em Direitos Humanos em escolas de segundo grau, além de fornecer uma série de idéias para atividades relacionadas com o tema.

Trata-se de um material com sugestões de atividades sobre Direitos Humanos na escola secundária. Oferece uma proposta metodológica sensibilizadora para trabalhar o tema dos Direitos Humanos com os jovens.

Derechos humanos y no violencia: un enfoque desde el cristianismo latinoamericano.

A principal contribuição deste texto está em apresentar a vida como valor e princípio unificador da tarefa educativa no campo dos Direitos Humanos. O artigo levanta questões importantes referentes a temática dos Direitos Humanos no mundo moderno. Cabe sublinhar ainda a concepção marcadamente humanista do autor.

Apresenta o conceito de não-violência. A não-violência é uma estratégia de luta, uma prática de resolução de conflitos. Segundo o autor, o ponto central para enfrentar um sistema violento e injusto está em orgarnizar a ação para defesa e promoção da vida em toda circunstância. Isto equivale à tarefa de defender os Direitos Humanos.

Derechos humanos y educación

O texto em questão é bastante claro e interessante, constituindo material básico para o aprofundamento das concepções de Direitos Humanos e Educação. Ao apontar as referências estruturantes para estas concepções, o autor proporciona aqueles que pretendem desenvolver trabalhos nessa perspectiva, elementos para auxiliar no planejamento pedagógico.

Procura oferecer elementos para a reflexão do trabalho de educação em Direitos Humanos, a partir da discussão de alguns enfoques para uma concepção de Direitos Humanos. Aponta a perspectiva da integralidade dos Direitos Humanos e desenvolve aportes para esta concepção trabalhando na linha da pedagogia da indignação, do assombro e da ternura.

Derechos humanos en el aula: reflexiones y experiencias para la enseñanza media

Este manual apresenta um material de grande valor didático para os professores interessados em introduzir a temática dos direitos humanos no currículo formal da escola.

Esta cartilha tem um bom formato, não apresenta ilustrações e sua diagramação é satisfatória.

Trata-se de um livro que recolhe reflexões e práticas da equipe de trabalho educativo do Serviço de Paz e Justiça (SERPAJ) do Uruguai. Tem como objetivo aproximar dados e reflexões sobre os Direitos Humanos, perceber as relações entre Direitos Humanos e currículo, propôr atividades e dinâmicas adequadas aos conteúdos temáticos, aportar experiências concretas baseadas nos programas vigentes e contribuir para a reflexão sobre a formação dos jovens de hoje.

Derechos humanos

Este livro tem um bom formato, apresenta ilustrações e sua diagramação é razoável. Estimula a capacidade crítica do aluno através de uma série de perguntas que visam uma melhor compreensão do conteúdo. A apresentação de temas para reflexão pessoal e coletiva é uma importante preocupação desta obra.

Consiste em um livro para o trabalho de Direitos Humanos na escola primária. Apresenta propostas que ajudam a iniciar os alunos no conhecimento geral sobre o tema dos Direitos Humanos. Propõe atividades a serem desenvolvidas pelo professor, a partir de uma determinada metodologia de análise da realidade e de proposição de alternativas.

De bandidos, boyzinho e doidões ou de como e porque ser ou não ser peão: a constituição de identidades masculinas entre jovens trabalhadores favelados

O texto já é relevante por tratar de um tema bastante esquecido: a formação da identidade masculina. Torna-se mais interessante ao demonstrar como um processo educacional alternativo – neste caso os grupos de jonvens da Igreja Católica – pode ser um caminho para a superação da exclusão social e da marginalidade.

A autora é professora do Curso de Pedagogia do Instituto de Educação de Minas Gerais.

O artigo também foi apresentado na XII Reunião Anual da ANPED, em Caxambu, Setembro de 1992.

Trata-se de uma pesquisa entre rapazes da área mais tradicionalmente industrial do município de Contagem, Minas Gerais, conhecida como “Cidade Industrial”. Levanta a influência dos Grupos de Jovens da Igreja Católica e da convivência com jovens de outros bairros na constituição da identidade masculina entre os jovens favelados. Estas realidades que surgem nas décadas de 70 e 80 reestruturaram a dicotomia entre “doidões” e “boyzinhos”. O texto está baseado na dissertação de mestrado da autora.

Curriculum y derechos humanos

Apresenta as diferentes concepções de currículo e aponta a importância da adequação deste a um projeto de sociedade que garanta os Direitos Humanos.

Apresenta diferentes concepções de currículo e aponta a necessidade de uma adequação do currículo a um projeto social que trabalhe na direção da promoção dos Direitos Humanos. Propõe elementos fundamentais para o trabalho de educação em Direitos Humanos na escola.

Currículo: tensões e alternativas

O artigo apresenta uma boa fundamentação teórica em relação ao erro em que pode-se cair se se interprentam de forma errada os postulados do multiculturalismo, principalmente em relação à elaboração de propostas curriculares fragmentárias, o que geraria um outro tipo de etnocentrismo.

Artigo resultado de assessoria à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro para a elaboração de um Núcleo Curricular Básico.

As autoras partem de uma reflexão sobre a discussão curricular no Brasil para assinalar os problemas das análises dicotomizadas – experiência cultural da criança x experiência cultural da humanidade, qualidade x quantidade, universal x singular etc. Propõem a necessidade de incorporar essas categorias como tensões que normalmente atravessam a teoria e a prática educacional. Com base na proposta curricular vigente no Município do Rio de Janeiro, levantam uma hipótese preliminar de trabalho em torno de “conceitos nucleares” e desenvolvem um exercício de análise para testar a validade de tal hipótese.