Curriculum y derechos humanos

Apresenta as diferentes concepções de currículo e aponta a importância da adequação deste a um projeto de sociedade que garanta os Direitos Humanos.

Apresenta diferentes concepções de currículo e aponta a necessidade de uma adequação do currículo a um projeto social que trabalhe na direção da promoção dos Direitos Humanos. Propõe elementos fundamentais para o trabalho de educação em Direitos Humanos na escola.

Currículo: tensões e alternativas

O artigo apresenta uma boa fundamentação teórica em relação ao erro em que pode-se cair se se interprentam de forma errada os postulados do multiculturalismo, principalmente em relação à elaboração de propostas curriculares fragmentárias, o que geraria um outro tipo de etnocentrismo.

Artigo resultado de assessoria à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro para a elaboração de um Núcleo Curricular Básico.

As autoras partem de uma reflexão sobre a discussão curricular no Brasil para assinalar os problemas das análises dicotomizadas – experiência cultural da criança x experiência cultural da humanidade, qualidade x quantidade, universal x singular etc. Propõem a necessidade de incorporar essas categorias como tensões que normalmente atravessam a teoria e a prática educacional. Com base na proposta curricular vigente no Município do Rio de Janeiro, levantam uma hipótese preliminar de trabalho em torno de “conceitos nucleares” e desenvolvem um exercício de análise para testar a validade de tal hipótese.

Cotidiano escolar e práticas sócio-pedagógicas

A obra é indicada para o aprofundamento em cotidiano escolar e a abordagem etonográfica. Obra de interesse para o programa, especialmente significante para os casos de trabalhos desenvolvidos em acompanhamento escolar. A autora é professora da Faculdade de Educação da USP.

O artigo trata do surgimento e da trajetória da abordagem etnográfica na pesquisa sobre a escola, valoriza a construção teórica da categoria “Cotidiano Escolar”, analisa três pesquisas de tipo etnográfico desenvolvidas na área da Educação, levantando os pontos críticos e as contribuições da abordagem etnográfica para o estudo do cotidiano escolar.

Cotidiano escolar e ensino: conhecimento e vivência

O texto se apresenta bastante coerente e relevante para o Programa Direitos Humanos, Educação e Cidadania, pois se apresenta às pesquisas sobre o cotidiano escolar como sendo fundamentais para reavaliação de conceitos como conhecimento, vivência e ensino.

O artigo se posiciona entre os autores cujo papel tem sido o resgate da valorização da vivência na pedagogia. Tenta resgatar, mesmo, as idéias de Marx e Nietzsche, que romperam a prisão na qual a filosofia colocou a vivência. Considera, ainda, de importância fundamental o estudo da prática pedagógica e da vivência que envolve no âmbito do cotidiano escolar, com base no fato de que tem sido de grande importância para a melhoria do ensino os estudos do cotidiano das escolas realizados na ultima década.

Cotidiano e violência

O artigo torna-se bastante relevante por ajudar na compreensão da imagem que o censo comum construi em relação ao aluno noturno. As autoras desmistificam a ideia de que o aluno da noite é em geral o aluno trabalhador que busca na escola uma maneira de ascensão social. O artigo faz uma análise consistente de como a violência entra na escola e altera sua regularidade e seu funcionamento.

Consiste numa apresentação de pesquisa realizada em Escolas Públicas de 2º grau noturno, na cidade do Rio de Janeiro, em 1998. Revela que o perfil do aluno noturno é bem diferente do que geralmente se imagina. Costuma-se dizer que o aluno noturno são jovens e adultos trabalhadores que buscam o estudo para melhorar suas condições de vida. A pesquisa registra situações bem diferente do imaginário popular, tais como: violência, crimes, drogas e professores amedrondados e impotentes diante desta realidade.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNIAFRO. SÃO PAULO, 2007

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