Manual de Defesa Contra Censura – entrevista: Luiza Coppieters

QuatroV – Publicado em 5 de jul de 2018

Sinopse: Neste vídeo, Luiza Coppieters indica como sindicatos e movimentos sociais podem ajudar docentes em casos de ataque, além de desconstruir conceitos do Escola Sem Partido. Essa entrevista faz parte do Manual de Defesa para Professores. Saiba mais.

Manual de Defesa para Professores Contra a Censura nas Escolas

Produzido por QuatroV – Publicado em 17 de dez de 2017
Sinopse: O Manual de defesa vai conter uma série de passos para diferentes situações: O que fazer se a sua sala de aula for invadida; Como proceder se publicarem um vídeo te difamando; Principais tipos de defesa jurídica e administrativa; Como denunciar as tentativas de censura na imprensa; Como retirar conteúdo difamatório da internet; Guia de bolso com telefones e informações úteis.  Além disso entrevistaremos alguns professores que sofreram ataques e foram censurados ou caluniados. O manual contará também com entrevistas com advogados especialistas no assunto. Nela o leitor vai encontrar as formas de se defender judicialmente e uma breve jurisprudência que há sobre esse tipo de caso. O manual de defesa será estruturado como um livro didático e terá números de contato das entidades de defesa dos professores e outras informações
úteis que poderão ser acessadas rapidamente em caso de emergência.
1- Manual para Professores Contra a Censura nas Escolas – Aqui
2- Vídeo de apresentação do manual

Bolsonaro escolhe colombiano antipetista para chefiar Educação

por Deutsche Welle — publicado 23/11/2018

Novo ministro já afirmou que é necessário limpar o MEC do “entulho marxista que tomou conta das propostas educacionais”

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quinta-feira (22) pelo Twitter a escolha do colombiano Ricardo Vélez Rodríguez para ser o novo ministro da Educação. A escolha de Vélez Rodríguez, um filósofo conservador antipetista, ocorre após dias de especulações sobre quem seria o escolhido para assumir a pasta. A indicação foi celebrada em páginas e sites de direita brasileiros.

Estudantes de classe média vão à escola pública por economia e para sair da “bolha” social

Busca por ambiente mais diverso faz famílias de classe média desistirem da rede privada

Em SP, o número de alunos que migrou para a rede pública aumentou em 25% em 5 anos

“É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até que num dado momento a tua fala seja a tua prática”. Foi a frase do educador Paulo Freire que guiou a escolha da artista plástica Anne Rammi, de 37 anos, em meados do ano passado. Ativista, militante pela educação e defensora da democracia e da igualdade, como se define, ela se pegou vivendo uma incoerência: seus filhos viviam na “bolha da escola particular”, onde não conviviam com qualquer diversidade, num ambiente completamente desigual ao da maioria das crianças brasileiras.

Escola sem partido lembra vigilância nazista, diz ministra do Supremo da Alemanha

Ministra da Corte Constitucional da Alemanha Susanne Baer disse que a liberdade de expressão tem que ter limites quando se transforma em discurso de ódio e criticou o projeto Escola Sem Partido ao afirmar que na Alemanha um projeto semelhante, batizado de Escolas Neutras, que também pede que estudantes denunciem professores críticos ao partido de extrema direita AfD ou que se posicionem politicamente; “Lembra-nos de períodos altamente problemáticos na história, na Alemanha Oriental, e no nazismo, quando pessoas eram chamadas a delatar os vizinhos”, disse

 “Os privilegiados são analisados por pessoas; as massas, por máquinas”

Doutora em Matemática pela Universidade Harvard luta para conscientizar sobre como, segundo ela, o ‘big data’ aumenta a desigualdade
Cathy O’Neil (Cambridge, 1972), doutora em matemática pela Universidade Harvard, trocou o mundo acadêmico pela análise de risco de investimento dos bancos. Achava que esses recursos eram neutros do ponto de vista ético, mas sua ideia não tardou a desmoronar. Percebeu como a matemática poderia ser “destrutiva” e empreendeu uma mudança radical: somou-se ao grupo de finanças alternativas do movimento Occupy Wall Street, que nasceu em 2011 em Nova York para protestar contra os abusos do poder financeiro, e começou sua luta para conscientizar sobre como o big data “aumenta” a desigualdade e “ameaça” a democracia.

Inclusão escolar favorece aprendizagem de pessoas com deficiência

Juliana Passos

Estudantes com deficiência intelectual conseguem superar muitas barreiras de aprendizado quando recebem suporte adequado em sala de aula. Uma realidade ainda distante para muitas crianças jovens e adolescentes atendidas pela rede pública da Baixada Fluminense, que continuam segregadas em escolas ou classes especiais, mesmo após 10 anos da criação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Essas são as principais conclusões dos diversos estudos realizados sobre educação especial, sua estrutura e funcionamento, na rede pública da Baixada Fluminense ao longo da última década, coordenados pela educadora Marcia Pletsch, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O trabalho de pesquisa contou com diversas fontes de financiamento, incluindo a FAPERJ.