Em entrevista à Pública, a doutora em Educação Jimena Furlani, que desenvolveu extensa pesquisa sobre o assunto, explica os equívocos do conceito. O debate sobre a inclusão dos temas de gênero e sexualidade nos planos de educação (nacional, estaduais e municipais) foi um dos principais fatores de ascensão do Escola Sem Partido, como admite seu fundador Miguel Nagib: “A tentativa do MEC e de grupos ativistas de introduzir a chamada ‘ideologia de gênero’ nos planos nacional, estaduais e municipais de educação ‒ o que ocorreu, principalmente, no primeiro semestre de 2014 e ao longo de 2015 ‒ acabou despertando a atenção e a preocupação de muitos pais para aquilo que está sendo ensinado nas escolas em matéria de valores morais, sobretudo no campo da sexualidade”.
Cotidiano escolar e práticas interculturais. Cadernos de Pesquisa, v.46, n.161, p.802-820, jul./set. 2016. Aqui
Serie “Feminismo comunitario”.
En Español.
Julieta Paredes, boliviana aymara precursora del feminismo comunitario. ¿Qué es el feminismo comunitario?
Video 1 de 3
Erika Enríquez, vocera del feminismo comunitário em la CDMX.
¿Cómo hacer comunidad en la ciudad de México? Video 2 de 3
Julieta Paredes y Erika Enríquez, nos cuentan que el feminismo comunitario se teje todos los días.
La utopía es algo que se construye todos los días. Video 3 de 3
Canal Carta TV.
Sinopse: “Queremos mostrar que existem muitas possibilidades de ser mulher, muitas possibilidades de ser homem e não necessariamente uma precisa valer mais que a outra. Não queremos que essas diferenças entre femininos e masculinos sejam transformadas em desigualdade”
Programa TV Mulher – Marília Gabriela. Junho 2016
Sinopse: Marília Gabriela entrevista a ministra Cármen Lúcia para o TV Mulher.
Produzido por: Eaí¿? em parceria com Quebrando Tabu.
The Guardian documentary, 2016.
Sinopse: Nayara Justino thought her dreams had come true when she was selected as the Globeleza carnival queen in 2013 after a public vote on one of Brazil’s biggest TV shows. But some regarded her complexion to be too dark to be an acceptable queen. Nayara and her family wonder what this says about racial roles in modern Brazil
Em português. Subtitle in english
Sinopse: Uma pesquisa divulgada em maio de 2016 mostrou que 86% das brasileiras já receberam algum tipo de cantada, e 44% tiveram seus corpos tocados. Esse dado é maior do que na Índia, país famoso pela violência sexual contra a mulher. Pode parecer que esses dados não têm nada a ver com o silenciamento da violência sexual. Mas têm. Além disso, a novela que você vê, a música que você ouve e a forma como vivemos constroem esse comportamento.
Direção: Tata Amaral, 2016
Sinopse: Esta ficção se abre em estilo de falso documentário. Telmo (Carlos Alberto Riccelli) é entrevistado por uma equipe sobre seu engajamento político durante a ditadura militar. Ele se recorda dos fatos, mas não consegue resgatar a história de uma ex-namorada, Lia. Por que não se lembra dela? De olhos marejados, o personagem deve conjugar a dor se lembrar de uma época traumática, e a dor de não se lembrar de um relacionamento amoroso. A diretora Tata Amaral avança rapidamente pela metalinguagem do filme-dentro-do-filme. A cineasta habituada a este recorte histórico prefere fazer uma mistura de artes, no caso, propor uma peça de teatro dentro do filme. Telmo é um famoso dramaturgo e, em sua busca pessoal, decide criar uma peça autobiográfica para exorcizar os fantasmas do passado.
Direção: Tom McCarthy, 2016
Sinopse: O filme é baseado em uma história real – que deu origem ao livro, vencedor do Pulitzer –, escrito pelo mesmo grupo de jornalistas que participou da apuração do caso. Aos poucos, a equipe editorial da publicação vai descobrindo uma série de relatos de pedofilia praticados por membros da Igreja Católica na cidade de Boston – todos, claro, devidamente acobertados. Ao posicionar o espectador dentro da redação – e, principalmente, na rua, acompanhando a apuração e descobrindo os fatos ao lado dos jornalistas –, o filme não diz apenas da maneira como o jornalismo é feito (ou, pelo menos, deveria), mas da motivação profissional que justifica a denúncia da hipocrisia de uma parte da Igreja, da burocracia imposta pelos poderosos e, principalmente, do abuso decorrente da fragilidade socioeconômica dos mais desfavorecidos.