Intolerância religiosa: o que a escola tem com isso?

Realização TV Escola. Programa Salto para o Futuro. 2017. 49 min. 

Sinopse: Entre 2011 e 2015, o Brasil registrou 697 denúncias de intolerância religiosa, segundo dados da secretaria especial de direitos humanos. No ano passado, no entanto, os casos de intolerância cresceram muito: até setembro de 2016, o disque 100 registrou 300 denúncias de discriminação religiosa no país. De acordo com o relatório intolerância religiosa no Brasil 2016, uma parceria entre o centro de articulação de populações marginalizadas e a comissão de combate à intolerância religiosa, o segmento das religiões afro-brasileiras concentra o maior número de vítimas da intolerância religiosa. Cerca de 60% das denúncias registradas foram feitas por seguidores do candomblé e da umbanda. Ainda segundo os dados do Disque 100, em 2016, 35,39% das vítimas eram negros. Os brancos corresponderam a 21,35% e os indígenas, a 0,56%. No período, não faltaram casos em que a escola foi cenário de episódios de intolerância, preconceito e até violência. E é justamente para entender o papel da escola nesse cenário que o Salto para o Futuro discute este tema tão importante e atual.

“As raízes históricas e sociais da violência no Brasil” – Prof. Sérgio Adorno

NEV – Núcleo de Estudos da Violência – Universidade de São Paulo – USP. 2014. 1:09min.

Sinopse: Vídeo aula. O Profº Sérgio Adorno revisita textos brasileiros clássicos do século XX (como Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda e Maria Sylvia de Carvalho Franco) e aponta que, embora a violência não fosse foco central destes autores, seus textos se tornaram fundamentais para pensar o enraizamento histórico da violência na sociedade brasileira.

Entidades questionam reforma na política de educação inclusiva

Juízes, promotores e especialistas exigem do MEC a abertura de amplo debate sobre mudanças em estudo. Eles temem que crianças e adolescentes com deficiência voltem a ser excluídos da escola regular

por Cida de Oliveira, da RBA

São Paulo – Vencedora do Prêmio Darcy Ribeiro de Educação em 2015 e autora do livro Débora conta Histórias, a professora Débora Seabra, 36 anos de idade e 13 de profissão, deu uma lição na desembargadora Marília Castro Neves, do Rio de Janeiro.

Com 427 registros, casos de estupros crescem quase 18% no Rio em abril

Além dos indicadores da letalidade violenta no estado em abril, chama atenção o aumento dos casos de estupro. Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que o crime foi 17,6% maior que em abril do ano passado. Em números absolutos, 427 casos foram registrados no estado mês passado contra 363 no mesmo período de 2017. No acumulado entre janeiro e abril, houve uma elevação de 14,3% ou 217 casos a mais.

Crise tirou 170 mil jovens da faculdade

Aumento do desemprego, falta de crédito e queda na renda levaram mais brasileiros de 19 a 25 anos a abandonar graduação em 2017

Douglas Gavras, O Estado de S.Paulo

O aumento expressivo do desemprego entre os jovens durante os anos de crise não preocupa apenas pela queda na renda das famílias. Ele se reflete na formação. Mais de 170 mil brasileiros, com idades de 19 a 25 anos, abandonaram a graduação só no ano passado e tiveram de adiar o sonho de ascender socialmente pelos estudos.

Mídias Radicais e a Contra-Narrativa Popular

Sinopse: Diversos estudos apontam que a mídia é fundamental na construção do imaginário social. Ou seja, a percepção de realidade e os discursos são influenciados pelas informações que circulam na imprensa. O problema central é que, muitas vezes, a mídia produz mensagens que justificam a violência contra os mais pobres. Na tv, no rádio e na internet, conservadores criam narrativas que ajudam a repressão e o genocídio de minorias. As mídias radicais cresceram nas últimas décadas como uma contra-narrativa dos setores populares. Sem depender da imprensa tradicional, jovens passaram a enfrentar a violência usando alternativas de comunicação. Mas afinal, o que são as mídias radicais? E por que são importantes para os setores populares?

Convidado: Juarez Xavier

Escola Sem Partido ameaça o livre pensamento

Sinopse: Organizado nas redes sociais, o projeto Escola Sem Partido busca fiscalizar e combater o pensamento de esquerda na educação. Integrantes do projeto afirmam que o objetivo é evitar a “doutrinação marxista” e também retirar as obras de Paulo Freire das escolas. Porém, o escola sem partido tem ameaçado o direito de professores se manifestarem nas salas de aula. Em algumas cidades, por exemplo, educadores correm o risco de demissão no caso se manifestem sobre política ou sobre questões étnicas e de gênero. Para os setores progressistas, o projeto é uma das estratégias golpistas para silenciar vozes divergentes. Mas afinal, como a discussão ideológica deve frequentar no cotidiano escolar?

Convidado: Edson Fasano

Fonte: TVT

O que a criança indígena deve aprender na escola?

Sinopse: Com a rigidez dos currículos escolares, existe dificuldade em encontrar escolas que trabalham com a diversidade dos estudantes indígenas. Ou seja, a educação escolar muitas vezes entra em conflito com a cultura apreendida nas aldeias e comunidades rurais. Questões éticas, linguísticas e princípios familiares são tensionados diariamente nas salas de aula. Mas afinal, como superar os desafios e promover…