Débora Motta
O livro desvela um Rio de Janeiro que parecia improvável: o da leitura e escrita dos grupos populares do século XIX. “O analfabetismo era muito alto no século XIX, mas apesar de ter existido um sistema excludente, isso não significou que as camadas populares não tivessem acesso, em absoluto, à cultura letrada, e nem que elas concentrassem suas formas de transmissão cultural apenas nas práticas orais. Esse segmento populacional também lidou com a questão do letramento. Havia práticas de escrita e letramento de homens e mulheres pobres, negros e mulatos na sociedade imperial”, destacou Giselle, que é professora e coordenadora do programa de Pós-Graduação em História na Universidade Federal Fluminense (UFF) e Cientista do Nosso Estado da FAPERJ.Havia educação acessível às camadas populares na época do Império? Se sim, como ela era? Fazia parte de uma política de Estado?
Publicado em 24/07/2018
A brasileira Maria do Socorro Silva é uma das defensoras ambientais apresentadas no ensaio fotográfico do jornal britânico The Guardian. A ativista luta contra a maior refinaria de alumínio na Amazônia, no Pará.
Divulgada no sábado, a série tem apoio da ONU Meio Ambiente. Em 2017, quase quatro ativistas ambientais morreram por semana em todo o mundo.
Nove ambientalistas que arriscam tudo para proteger seus lares, suas terras e ecossistemas naturais de danos e da exploração contam suas histórias em ensaio fotográfico publicado no sábado (23) na The Observer, a edição do final de semana do jornal britânico The Guardian.
Luís Eduardo Gomes
A que se deve o retorno de doenças que já eram consideradas erradicadas? Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou que, até o dia 17 de julho, 677 casos de sarampo haviam sido registrados no Brasil só este ano. As situações mais graves são nos estados de Roraima e Amazonas, que chegaram a decretar situação de emergência ao longo do ano. “Oficialmente”, uma das causas para a reaparição desses surtos seria a entrada de imigrantes venezuelanos pela fronteira norte do Brasil. Mas um dos estados mais afetados é o Rio Grande do Sul. Há também a teoria de que o retorno do sarampo, de casos de poliomielite, difteria e outras doenças consideradas imunopreveníveis — evitáveis por meio de vacinação –, se deveria ao fato de existirem justamente campanhas antivacinas circulando nas redes socais. Há alguma verdade nisso?
Colonialidade e pedagogia decolonial: Para pensar uma educação outra. Arquivos Analíticos de Políticas educativas, 26(83). (2018). Aqui
Sinopse: Este material é fruto de uma parceria entre o Pé na Escola e o Politize!, com o objetivo
de ajudar o professor a ensinar política nas escolas. Entendemos que educar para a cidadania é cada vez mais importante e necessário. Se quisermos construir um país melhor, é preciso que cada vez mais cidadãos estejam conscientes da importância da política para suas vidas, sendo capazes de entender e participar ativamente da esfera
pública. Isso começa desde cedo, por isso também é importante que nossas crianças e adolescentes estejam preparados para debater assuntos de relevância social e que aprendam a conviver com pontos de vista divergentes, como é esperado em uma democracia. E para tudo isso, não basta apenas aprender: é preciso colocar em prática! Aqui
Sinopse: Em vídeo de 5 minutos Marilena Chauí explica o significado de democracia e faz reflexões sobre a democracia brasileira.
Sinopse: Produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Atlas da Violência 2018 apontou a desigualdade na distribuição dos assassinatos entre negros e brancos. Enquanto a taxa de homicídios entre os primeiros é de 40,2 por 100 mil habitantes, no segundo grupo ela fica em 16 por 100 mil. De todas as vítimas do crime a cada ano no país, 71,5% são negras. Aqui
Sinopse: Documentário de 33 minutos, da cineasta e antropóloga cultural Dra. Sheila S. Walker, conta como centenas de milhares de africanos foram arrancados de sua terra natal durante anos ao longo da escravidão. As comunidades da diáspora africana que se desenvolveram em todo o mundo usaram os conhecimentos e habilidades trazidos da África para contribuir para a formação de novas sociedades. Este filme leva os espectadores a uma viagem das Américas para a Turquia, Índia e outros locais pelo mundo para descobrir a rica cultura e as contribuições de afrodescendentes. Legendado em Portugês
Mais de mil crianças devem participar de evento que ocorre entre os dias 23 e 26 de julho
Rafael Tatemoto
Brasil de Fato | Brasília (DF) – 21 de Julho de 2018
Entre os dias 23 e 26 de julho, Brasília será sede do primeiro Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha. Devem participar do evento, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cerca de 1200 crianças entre 8 e 12 anos, vindas dos 24 estados onde a organização atua.
O Encontro terá o lema “Sem Terrinha em Movimento: Brincar, Sorrir, Lutar por Reforma Agrária Popular!”. Durante os três dias, o Encontro terá uma programação que contará, entre outras, com atividades culturais, educativas, brincadeiras, oficinas de arte e cultura.
Publicado em: julho 18, 2018
Luís Eduardo Gomes
Nos últimos meses, começaram a circular notícias de que doenças que eram consideradas erradicadas pela vacinação — como sarampo, pólio, difteria e tétano — voltaram a registrar um elevado número de casos no Brasil. Muitas dessas publicações atribuem ao menos parte da responsabilidade pelos índices à existência de campanhas antivacinação, que estariam se espalhando, especialmente, pelas redes sociais. Contudo, para o ex-ministro da Saúde durante o governo Dilma Rousseff (PT), Alexandre Padilha, essa é uma leitura superficial da situação.