‘Só acendi o fósforo no barril de pólvora’, diz criadora de grupo contra Bolsonaro

Criadora do ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’, grupo com 3,8 mi de seguidoras, Ludimilla Teixeira afirma que não sabe nem se vai votar

Renata Cafardo, O Estado de S.Paulo –29 Setembro 2018

A moça que conseguiu reunir 3,8 milhões de mulheres contra um candidato a presidente acha que sequer vai votar nas eleições 2018. “Não digo que todos os políticos são corruptos, sei que existem pessoas sérias, mas quando estão em um partido ficam muito limitadas, precisam reforçar o ideal do partido”, diz a baiana Ludimilla Teixeira, de 36 anos, que há um mês criou no Facebook o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro. “O que eu sei é em quem eu não vou votar”, completa Ludimilla, que é funcionária pública em Salvador e se diz anarquista.

Educação 360: a política de cotas em debate

‘O acesso do indígena e do negro à universidade é uma verdadeira revolução desarmada’, afirmou o filósofo e antropólogo Gersem Baniwa

POR BRUNO ALFANO

RIO – Os avanços necessários para a política de cotas foi a tônica do encontro “Quebrando tabus e mitos: com a palavra, a política das cotas”, com Naercio Menezes, professor e coordenador do centro de políticas públicas do Insper; Gersem Baniwa, filósofo, antropólogo e ex-coordenador geral de educação indígena do Ministério da Educação; e a professora e pesquisadora da Uerj Patrícia Santos.

Cristofascismo à brasileira na eleição de 2018

 “O fascismo é uma fase histórica do capitalismo (…)
Uma forma mais nua,
sem vergonha,
mais opressiva
e mais traiçoeira do capitalismo

(Brecht)

Às vésperas do pleito eleitoral acaloram-se os debates, obrigando os candidatos a explicitar mais claramente seus posicionamentos. Alguns candidatos, alinhados ao conservadorismo, vêm demonstrando de forma mais aberta as posturas fascistas