Quando o respeitado Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, ZeidRa’ad Al Hussein, renunciou ao cargo em 2018, a opinião pública mundial foi manipulada para não dar atenção ao facto e muito menos avaliar o seu verdadeiro significado. A sua nomeação para o cargo em 2014 fora um marco nas relações internacionais.
Uma aluna do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual em Campinas (SP) receberá uma indenização do Estado por danos morais no valor de R$ 8 mil por ter sido obrigada a rezar em sala de aula e a anotar versículos da Bíblia. As informações são do jornal Extra. Segundo decisão do TJ-SP…
Por Dagmara Spautz Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) determina o fomento à criação de escolas cívico-militares em todo o país. Embora o documento não detalhe de que forma será feita a implantação, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou que a inspiração será a experiência dos colégios militares, que têm desempenho acima da…
“Como pôde acontecer tudo isso e tanta insensatez em nosso país? Onde nós erramos? Como não conseguimos prever esse salto rumo à Idade Média?”, questiona o teólogo
São Paulo – Para o teólogo Leonardo Boff, o início do governo de Jair Bolsonaro mostra “todo o despreparo” do presidente eleito. “É contraditório, não sabe bem o que quer, nem sequer conhece as reais necessidades do país.” Mais do que isso, ele acredita que o novo presidente, que tomou posse no dia 1° de janeiro, “é a maior desgraça que ocorreu em nossa história”. Para Boff, a chegada dos atuais comandantes do país “é o triunfo da ignorância e da estupidez”.
Juliana Passos
Testamentos, inventários, decisões judiciais ao longo de décadas e o registro da história oral de descendentes de escravizados. É munido desses documentos que o historiador Thiago Campos Pessoa afirma que o Brasil do século XIX reforçou a escravidão, quando o mundo ocidental caminhava para sua abolição. As evidências encontradas para o fortalecimento tardio do modelo escravista, e sua reatualização no oitocentos, foram alvos das pesquisas do pós-doutorando ao abordar o tema da escravidão no Vale do Paraíba, especialmente no território fluminense.
Aldeia NaoXohã, afetada por rompimento da barragem, fica às margens do rio Paraopeba.
Por Paula Paiva Paulo, G1 — Brumadinho
29/01/2019 14h38 Atualizado há 5 dias
O rompimento da barragem em Brumadinho aconteceu no começo da tarde de sexta-feira (25). A lama de rejeitos seguiu descendo o Rio Paraopeba, e na manhã de sábado (26) chegou a aldeia indígena NaoXohã, em São Joaquim de Bicas, a 22 km de Brumadinho.
Cândido Grzybowski
Sociólogo, presidente do Ibase
Estamos novamente diante de uma tragédia de grande impacto ecossocial: mais uma barragem de rejeitos de mineradora que se rompe, deixa mortes e “terra arrasada” no caminho da lama, descendo como avalanche. Mais uma vez, em Minas Gerais. Mais uma vez, trata-se da Vale, a mesma empresa envolvida na ruptura de outra barragem que soterrou um povoado em Mariana, com mortes, e contaminou todo o Rio Doce. Isto três anos e pouco atrás. A gente nem sabe direito quantas “bombas” de rejeitos de mineradoras existem pelo Brasil afora, ameaçando vidas humanas, a integridade dos territórios e todas as formas de vida.
Mão na Mão
(Márcio Faraco)
As águas nos olhos do seu Francisco
O chão vermelho de Salvador
João e José juntos correm risco
Ela não voltou da noite de horror
Pobres, índios e negros na mira
São sempre os mesmos suspeitos
O menino corre, o drone atira
E a televisão diz: “bem feito!”
Ninguém solta a mão de ninguém
Eu sei que a noite será escura
Um longo caminho, de dor e procura
Mas não podemos nos perder
Vão nos ouvir, vão nos perseguir
Vão querer nos calar, vão nos reprimir
Vão delatar, vão espionar
Vão tentar dividir para conquistar
Quando o silêncio chegar
Querendo nos impedir
Nunca deixaremos de cantar
Mão na mão vamos resistir
Ninguém solta a mão de ninguém
Eu sei que a noite será escura
Um longo caminho, de dor e procura
Mas não podemos nos perder
Ninguém solta a mão de ninguém
Eu sei que a noite será escura
Um longo caminho, de dor e loucura
Mas não podemos nos perder
Ninguém solta a mão de ninguém
Ninguém solta a mão de ninguém
FREIRE entre nos – a 50 años de Pedagogía del Oprimido – Portada / Interior
Jorge Osorio Vargas / Editor. Varios autores: Paulo Freire; Carlos Calvo Muñoz; Silvia López de Maturana Luna; Jorge Osorio Vargas; Rolando Pinto Contreras; Graciela Rubio Soto; Guillermo Williamson; Adriano Nogueira e Taveira; Alfredo Ghiso; Francisco Vío Grossi
Colección Disoñadores Nueva Mirada Ediciones La Serena, Chile. Primera edición: octubre 2018
Sinopse: Los y las autores/as de los capítulos de este libro se han auto convocado para publicar -con ocasión de los cincuenta años de la publicación de Pedagogía del Oprimido de Paulo Freire- algunos de sus textos más sentidos acerca de su trayectoria personal y pedagógica junto a Paulo. Algunos fueron partícipes y socios en proyectos de trabajo junto a él. Otros reconocen relaciones de profunda amistad durante décadas. Y todos/as testimonian la influencia del pensamiento y de la práctica freirianas en sus itinerarios formativos como educadores e investigadores. (Se permite la reproducción parcial de este libro, siempre que se mencione la fuente.)