Segundo Daniel Cara, coordenador geral da Campanha, o primeiro passo é não aprovar o projeto de lei do Escola Sem Partido Após eleição de Jair Bolsonaro, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2014, o ativista…

Após eleição de Jair Bolsonaro, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2014, o ativista indiano Kailash Satyarthi escreveu uma carta endereçada à Campanha Nacional pelo Direito à Educação, de solidariedade e apoio aos defensores de Direitos Humanos no Brasil.

Logo após o primeiro turno das eleições, em 07 de outubro, o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro declarou em discurso online que iria “botar um ponto final nos ativismos do Brasil”. Diante disso, o prêmio Nobel e fundador da campanha 100 Milhões por 100 Milhões, de combate ao trabalho infantil e promoção do direito à educação, declarou apoio aos defensores de direitos humanos no país e solicitou ao novo governo o cumprimento de acordos internacionais assinados pelo Brasil, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos da Criança, assim como da legislação nacional, como a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e o Plano Nacional de Educação.

“A iniciativa de Kailash Satyarthi demonstra a preocupação da comunidade internacional em relação ao Brasil e aponta as dificuldades sobre a preservação dos princípios e valores constitucionais. Um exemplo de ataque a essas diretrizes da Carta Magna é o Escola Sem Partido, que precisa ser barrado no Congresso Nacional”, explica Daniel Cara, coordenador geral da Campanha.

Ao manifestar solidariedade, Satyarthi reforça ainda a parceria com o Brasil no combate às injustiças sociais e as relações amistosas entre os países.

 

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Fonte: Campanha Nacional pelo Direito a Educação