NBO – 03/10/2017
Para justificar necessidade de alterar regras previdenciárias, presidente da Câmara disse que o país pode ser obrigado a adotar medidas de austeridade semelhantes às adotadas por Portugal em 2010.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (8) que o Brasil terá que adotar medidas duras de austeridade – como cortar salários de servidores públicos e aposentadorias, além de elevar impostos – caso a reforma da Previdência não seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Ao chegar à Câmara nesta terça, o deputado saiu em defesa das mudanças nas regras previdenciárias sugeridas pelo governo Michel Temer em conversa com jornalistas. Na entrevista, o parlamentar do DEM afirmou que os ajustes são necessários e usou como exemplo o caso de Portugal que, recentemente, teve de implementar medidas de austeridade para reequilibrar as contas públicas.
Em 2010, o país europeu colocou em prática – durante o governo do socialista José Socrates – um duro plano anticrise, que incluiu redução de gastos, corte de salários de servidores públicos e aumento de impostos.
“Se a reforma previdenciária não for feita, nós vamos ter que fazer o que Portugal fez. Isso aqui não é contra ninguém, o que o governo está fazendo é a favor do Brasil. Portugal, quando o partido conservador assumiu o governo com o estado português falido, tomou duas decisões com relação à previdência. Na pública, cortou salários e aposentadorias dos servidores. No sistema privado, aumentou impostos”, disse Maia aos repórteres.
Fonte: Noticias Brasil Online