Professor, que foi afastado e está sendo investigado, disse que “tem classe superior e classe inferior, por exemplo aqueles que votaram no Lula são inferior”.
Campo de concentração nazista em Auschwitz, no sul da Polônia.
Um professor de História da rede pública de Santa Catarina foi afastado e está sendo investigado por apologia ao nazismo após denúncias sobre declarações feitas por ele em um grupos de WhatsApp.
O professor, que não teve a identidade divulgada, diz nas mensagens que “Ritler (SIC) tinha razão, tem classe superior e classe inferior, por exemplo aqueles que votaram no Lula são inferior. Arianismo deve está em voga”, diz uma das mensagens, transcritas pela Fórum como foram escritas.
Um interlocutor, então, indaga se ele é a favor de mandar quem votou no PT para um campo de trabalho forçado e, em seguida, para a câmara de gás. “Sem dúvidas irmão. Eu queria ser o cara responsável por expelir o gaz (SIC)”.
O homem ainda afirma na conversa que “Hitler foi melhor que Jesus, pelo menos expurgou o que não prestava”.
“Mais uma dessa eu represento no Ministério Público”, diz uma pessoa no grupo”. “Se nós tivéssemos Hitler como governo não seríamos o país de idiotas que somos”, emenda o professor, que é avisado que será denunciado.
O delegado Juliano Bessa, responsável pelas investigações, disse que pelo menos quatro boletins de ocorrência foram registrados denunciando o professor entre segunda-feira (31) e terça-feira (1º).
A Secretaria Estadual de Educação afastou o professor por 60 dias e disse que equipes do Núcleo de Prevenção às Violências Escolares foram até a Escola de Ensino Médio Annes Gualberto, em Imbituba, onde ele dava aulas, para ouvir os envolvidos.
A escola também publicou um comunicado nas redes sociais falando do ocorrido.