Parte da cadeia ancestral de transmissão do conhecimento e de seminais saberes desde África, a palavra, ou o “ofò” (iorubá), carrega ao seu encantamento a memória histórica do continente-mãe. Uma vez reapropriada aos sentidos africanos, a narração de histórias alimenta entre a própria pedagogia o refazimento ontológico das negras subjetividades sob a ancestralidade africana e a rearticulação de uma identidade cultural negro-africana resiliente em diáspora. Considerando-se as obrigatoriedades previstas nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, a partir da informação de discentes e de docentes, o ato de narrar e de ouvir histórias poderá igualmente contribuir com a síntese do pensamento crítico no ensino-aprendizagem.

No Canal Preto da semana, a importância da contação de histórias ao refazimento da autoestima das infâncias negras e a uma educação antirracista.

Fontes de pesquisa: Casa África, Ufjf Notícias, IMAP e Amazônia Real.