Bia Ferreira performing “Cota Não é Esmola”
Nota Da Editora: A autora do texto reuniu a opinião de colegas e amigos negros, que relataram as expressões que os incomodavam antes de desenvolver esse texto. Vale ressaltar também que, conforme uma leitora bem observou, é imprescindível ter em mente ao ler o texto que “por séculos, brancos subordinaram negros e durante todo esse período diversas palavras e frases foram usadas para enfatizar e perpetuar a ideia de submissão e inferioridade negra”.
Para mim é tão grave quanto um médico que não atende um paciente preto e pobre na emergência. Para William Waack a vida do preto, o pensamento do preto, a atitude do preto, os direitos do preto são menores e tudo nele vale menos
Por Elisa Lucinda – 11 de novembro de 2017
Jovens negros em conflito com a lei e o racismo de Estado. RIDH. Bauru, v. 5, n. 1, p. 245-262, jan./jun., 2017. Aqui
Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. Aqui
Por um parlamento sem racismo – Guia para parlamentares sobre a promoção da igualdade racial . 2013. Aqui
Direção: Denzel Washington, 2017 (lançamento no Brasil)
Sinopse: Anos 1950. Troy Maxson (Denzel Washington) tem 53 anos e mora com a esposa, Rose (Viola Davis), e o filho mais novo, Cory (Jovan Adepo). Ele trabalha recolhendo lixo das ruas e batalha na empresa para que consiga migrar para o posto de motorista do caminhão de lixo. Troy sente um profundo rancor por não ter conseguido se tornar jogador profissional de baseball, devido à cor de sua pele, e por causa disto não quer que o filho siga como esportista. Isto faz com que o jovem bata de frente com o pai, já que um recrutador está prestes a ser enviado para observá-lo em jogos de futebol americano.
Direção: Barry Jenkins, 2017 (lançamento no Brasil)
Sinopse: Três momentos da vida de Chiron, um jovem negro morador de uma comunidade pobre de Miami. Do bullying na infância, passando pela crise de identidade da adolescência e a tentação do universo do crime e das drogas, este é um poético estudo de personagem.
Direção: Raoul Peck. 2017 (lançamento no Brasil)
Sinopse: O produtor Raoul Peck usa o livro inacabado de James Baldwin sobre o racismo nos EUA e outros registros do autor, para examinar as questões raciais contemporâneas, com relatos sobre as vidas e assassinatos dos lideres ativistas Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr. Raoul Peck se apropria deste vasto material para montar o documentário com profundo respeito ao escritor, combinando trechos de suas entrevistas e palestras com as ideias contidas exclusivamente no manuscrito (e narradas muito sobriamente por Samuel L. Jackson) e imagens históricas, de ontem e de hoje (o que denota a atualidade de suas digressões).
Sinopse: Racismo, salários menores e violações trabalhistas. O grupo de teatro Benkadi denuncia e encena o modo como imigrantes africanos são tratados na construção civil, no Brasil. Repórter Brasil.