A pandemia de coronavírus tem o potencial de levar a um aumento das desigualdades em quase todos os países ao mesmo tempo, a primeira vez que isso acontece desde o início dos registros. O vírus expôs, se alimentou e aumentou as desigualdades de renda, gênero e raça já existentes. Mais de dois milhões de pessoas já morreram e centenas de milhões estão sendo jogadas na pobreza, enquanto muitos dos mais ricos – indivíduos e empresas – prosperam. As fortunas dos bilionários voltaram ao pico prépandêmico em apenas nove meses, enquanto a recuperação para as pessoas mais pobres do mundo pode levar mais de uma década. A crise expôs nossa fragilidade coletiva e a incapacidade de nossa economia profundamente desigual trabalhar para todos e todas. No entanto, também nos mostrou a importância vital da ação governamental para proteger nossa saúde e meios de subsistência. Políticas transformadoras que pareciam impensáveis antes da crise, se mostraram possíveis. Não pode haver retorno para onde estávamos antes. Em vez disso, cidadãos e governos devem agir com urgência para criar um mundo mais igualitário e sustentável.
Tags
Racismo #COVID-19 #Bolsonaro Feminismo #Pandemia Educação em Direitos Humanos Direito à Educação Direitos Humanos e Cidadania Ensino Médio Educação Preconceito e Discriminação Ensino Fundamental Direitos da Mulher #Jair Bolsonaro Ensino Fundamental II Violências #MEC Direitos Humanos Formação de Educadores/as Ensino Fundamental I
Últimos posts
- Roda de Conversa: “Sinodalidade – Caminhar juntos” Lançamento da edição 181 da Revista Novamerica/Nuevamerica
- Violência policial no Território Xakriabá no norte de Minas Gerais
- Prato Cheio | Amamentar: antes de ser um direito
- Direito à Memória e à Verdade: histórias de meninas e meninos marcados pela ditadura
- “Poesias, contos e crônicas” – Revista anual da Faculdade de Ensino Superior do Centro do Paraná, UCP