Estudo de caso de segurança nas escolas públicas estaduais de São Paulo

O texto é importante pela análise que faz das políticas de segurança que estão sendo adotadas em muitas escolas da rede pública, como exemplo tem-se o caso do município de São Paulo. Segundo a autora não é suficiente aumentar as grades e contratar seguranças armados. Afinal, a educação não será o melhor caminho para se prevenir a violência contra a própria escola ?

O texto foi apresentado na 6ª Conferência Brasileira de Educação intitulada “A Produção da Exclusão Social: Violência e Educação”.

Trata-se de uma comunicação dos resultados de uma pesquisa desenvolvida em escolas da rede estadual na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo. A partir de manchetes de jornais e fatos concretos procura-se discutir os principais problemas que a escola vem enfrentando referente a crescente onda de violência e discute criticamente as principais medidas de segurança que estão sendo tomadas pelas escolas.

Enfoques pedagógicos y éticos de la educación en derechos humanos: construyendo la transversalidad

Pode-se destacar do texto o enfoque que o autor dar à Educação dos Direitos Humanos como projeto político para a construção de uma sociedade democrática e verdadeiramente comprometida com a cidadania.

Realiza uma reflexão acerca dos enfoques pedagógicos e ético-políticos de uma educação em direitos humanos a ser desenvolvida principalmente em âmbito escolar. Tem como propósito principal a construção de conteúdos para a definição da transversalidade da educação em direitos humanos, enquanto uma modalidade de educação moral, no currículo escolar, desde um enfoque pedagógico crítico, superador de uma racionalidade educativa meramente instrumental.

El aula: una trinchera

Artigo claro, que a partir da realidade concreta do país – a violência – que não é muito diferente à de outros países da América Latina, coloca o desafio de trabalhar e educar nos direitos humanos, desde a sala de aula, propondo um começo de caminho alternativo a nível de princípios pedagógicos.

Procura discutir a possibilidade de um trabalho de educação em Direitos Humanos numa realidade de violência social, como é o caso peruano. Apresenta as dificuldades enfrentadas pelo professor para desenvolver esta proposta e destaca princípios pedagógicos para a formação em Direitos Humanos.

Ejercicios para el desarrollo del lenguage corporal en la educación en derechos humanos

O artigo é relevante, pois ao mesmo tempo que introduz uma questão teórica, qual seja, a necessidade de incorporar a dimensão corporal no trabalho educativo, apresenta atividades práticas que visam dar conta deste objetivo.Ressalta a importância de incorporar a dimensão corporal do homem no trabalho educativo que visa a formação em e para os direitos humanos. Propõe uma série de exercícios para o desenvolvimento da linguagem corporal e para gerar relações de confiança e integração entre o grupo. Propõe a valorização vivencial do direito à vida, à liberdade e à criatividade.

Trata-se de um dos cadernos de uma coleção de 4 volumes. Propõe uma atividade pedagógica que seja capaz de integrar as dimensões racionais, afetivas, corporias e espirituais, a partir da linguagem corporal. Apresenta atividades para este fim, através de exercícios.

Educar en derechos humanos, reto y exigencia

Denuncia a problemática peruana de desrespeito aos DDHH. Propõe a compatibilização entre o trabalho de denúncia e de prevenção em relação aos DDHH e afirma que a educação encontra-se exatamente neste último espaço. Apresenta caminhos para o trabalho nesta perspectiva, tanto na educação popular na escola.

Artigo centrado na realidade peruana, mas que oferece elementos para reflexão no trabalho em DDHH em qualquer realidade.

Apresenta a problemática peruana em relação aos Direitos Humanos. Propõe a compatibilização entre a denúncia e a prevenção dos Direitos Humanos. Também apresenta elementos chaves para o trabalho de educação em Direitos Humanos, analisando a relevância destes no âmbito da educação popular e da educação formal.

Educando para a cidadania: os direitos humanos no currículo escolar

O livro oferece elementos que favorecem uma reflexão crítica, no que concerne a prática pedagógica, dá sugestões de como trabalhar o currículo articulado com a proposta de formar cidadãos conscientes e participativos, além de ter princípios de Direitos Humanos como fundamentação para o trabalho nesta perspectiva cidadã.

O livro consiste numa coletânea de artigos, trata-se de uma publicação da seção brasileira da Anistia Internacional. Tanto o organizador do livro como os autores dos demais artigos são educadores/as em escolas de Porto Alegre.

Consiste em uma coletânea de artigos que tratam o tema da educação para a cidadania na perspectiva da educação escolar, propondo um repensar da prática docente. Cada texto articula sua temática apresentando sugestões rumo a uma metodologia que favoreça mudanças nas esferas individual e coletiva, tendo em vista a construção de uma sociedade democrática com cidadãos críticos e solidários.

Educación para democracia y los derechos humanos

O artigo apresenta uma contribuição importante para aqueles que se preocupam em transformar o sistema formal de educação num lugar de gestação de uma sociedade democrática e comprometida com a defesa dos direitos humanos. Salienta a urgência da tarefa de construir uma sociedade democrática e respeitosa dos direitos humanos.

Discute o papel do sistema formal de ensino no processo de democratização da sociedade. Discute também a conceitualização dos termos democracia e Direitos Humanos e aponta para elementos essenciais para o trabalho de educação em Direitos Humanos no sistema educativo.

Educación en derechos humanos – 10 volumes

Este trabalho nos oferece uma boa introdução à temática do ensino dos direitos humanos, levantando algumas questões fundamentais para aqueles que pretendem fazer de sua prática pedagógica um instrumento de melhoria da vida humana. A diagramação é extremamente clara e apresenta boas ilustrações. Assim sendo, esta cartilha nos parece um estimulante auxílio para professores e profissionais da educação envolvidos com o ensino dos direitos humanos.

Trata-se de uma coleção de dez cadernos sobre Educação em Direitos Humanos. O trabalho pretende ser um instrumento para que professores e agentes educacionais trabalhem para a plenitude da vida dos seres humanos. Propõe que o sistema educativo incorpore o ensino dos Direitos Humanos para formação de uma nova consciência e de novas atitudes – individuais e coletivas – sobre o valor da vida. Aponta princípios e atividades para o trabalho com os Direitos Humanos.

Educação em direitos humanos: um eixo para o ensino de ciências

O texto é relevante por sua própria proposta de trabalho: articular o ensino de ciências com o tema dos Direitos Humanos. Pouco se tem escrito sobre a articulação dos Direitos Humanos com disciplinas escolares específicas, a autora acerta na ousadia de proclamar que o ensino de ciências pode ser crítico e construtor de uma cidadania plena.

Marta Marandino é colaborado do Programa Direitos Humanos, Educação e Cidadania. Participou da elaboração dos livros do Projeto NOVAMERICA editados pela Vozes: Oficinas pedagógica de Direitos Humanos, 1995 e Tecendo a Cidadania, 1996.

Procura articular a educação em Direitos Humanos e o ensino crítico de ciências, tendo em vista a construção coletiva e social do conhecimento em ciências e a formação do cidadão crítico, participativo e construtor de uma nova sociedade. Para compor o ponto sobre educação em direitos humanos, utiliza dos resultados obtidos nas atividades do Programa de Direitos Humanos, Educação e Cidadania do Projeto NOVAMERICA.

Educação e violência: reflexões preliminares

O texto pode colaborar no campo das análises críticas da educação brasileira. O autor revela que a educação perdeu seu caráter democrático e a possibilidade de ajudar a construir uma sociedade mais dialogal, quando optou seguir uma linha puramente tecnicista e funcionalista. Segundo o autor esta aus6encia da educação abre espaço para a criminalidade como fuga do fracasso escolar.

Ao analisar os processos de exclusão social da sociedade brasileira, afirma serem dois deles os de maiores dimensões: a falta de acesso a educação e a busca pelo crime como sucedâneo para frustação social. Tais processos possuem uma relação específica e exigem uma reflexão integrada, multidisciplinar, para que “possam ser discutidos em sua natureza específica, na sua abrangência e inter-relacionamento” (p.55).