El derecho a la identidad y su expresión literaria

Descreve que o golpe de estado instalado na Venezuela foi planejado pela ultradireita e que deve a conivência de políticos, dos meios de comunicação, de empresários, de partidos políticos, de escritores, de artistas. Recorda que Chávez chegou ao poder em 1998 com o apoio da maioria e que foi marcado como o único presidente da América Latina a renunciar voluntariamente e a submeter-se a uma consulta eleitoral. Com as 48 leis elaboradas no governo de Chávez, a abertura para os países como Cuba, Rússia e China, as críticas que atacavam o Plano Colômbia e os dirigentes da OPEP, em muito incomodou o governo norte-americano com a sua política de dominação mundial. Pronuncia que Chávez foi eleito por uma maioria esmagadora em uma eleição transparente, mas o que derrubou o governo Chávez foi a sua coragem de peitar a minoria intocável que a todo custo tentava mostrar que o presidente venezuelano era o “inimigo” da democracia e da liberdade.

Educar na esperança em tempos de desencanto: com um epílogo do Subcomandante Marcos sobre as crianças zapatistas

Indica que a Convenção Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (Icerd) que preambulou uma carta onde afirmava que a doutrina da superioridade baseada em diferenças raciais é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa. Com relação ao racismo, denuncia que no Brasil apresente tamanha dificuldade em fazer a relação entre racismo e pobreza. Isso porque uma ala da esquerda brasileira ainda insiste em não fazer a associação entre o racismo e a pobreza. Além disso, no Brasil se tem duas maneiras de abordar o racismo. (I) uma explica que o racismo e a discriminação racial é a resultante da má distribuição da renda e do poder político. (II) A outra entende o racismo e a discriminação como a negação dos meios essenciais de sobrevivência aos grupos discriminados. Conclama toda a sociedade brasileira a encarar os afro-descendentes como pessoas que têm o direito de gozar a sua liberdade como outra qualquer sem que haja distinção de qualquer espécie.

Educación y derechos humanos: estrategia didácticas y organizativas

Indica que com o advento do modelo “taylorismo” do trabalho ocasionou a perda da satisfação no trabalho, devido à separação entre trabalho intelectual e manual, ficando esse relegado como uma atividade inferior. Segundo Vasconcelos (1995) a prática docente ficou estruturada em dois aspectos: (1) os objetivo: refere-se aos salários, condições de trabalho e recursos, e (2) os subjetivos: faz referência à formação, aos valores, à opção, ao compromisso, etc., que somando-se a pressão social, o leva ao que é conhecido como “síndrome de burnout ou a síndrome da desistência”. Acredita em uma mudança transformadora na educação como forma de superar o modelo educacional neoliberal mas é necessário que os profissionais do ensino se organizem e detectem os reais problemas que assolam a educação e faça aumentar suas relações com a sociedade civil organizada com informações críticas como forma de resistir à crise e redefinir o novo papel que a instituição de ensino e seus profissionais devem tomar na sociedade.

Educación en derechos humanos en América Latina: temas, problemas y propuestas. Una síntesis analítica de la reunión de lima

Disserta sobre a “revolução” silenciosa ocorrida no Brasil, e reforçada com a política do livre mercado com a entrada de Fernando Henrique Cardoso (FHC), onde o seu programa de governo teve as seguintes composições: (I) privatizações das empresas estatais; (II) neutralidade do Estado nas decisões econômicas; (III) desregulamentação; ataque e fim dos direitos sociais, sobretudo os voltados para as relações de trabalho. Constata que a característica principal de governo de Fernando Henrique Cardoso está calcada nas privatizações das estatais devido ao acordo findado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para “manter” o equilíbrio das contas públicas. Entende que a forma mais emergente para se combater a “revolução silenciosa” é criar novas formas de se atuar na sociedade civil e construir um mundo que seja comum de todo/as. Assim como, construir projetos que dê fim à exclusão social, se assim não for dificultará cada vez mais a esperança de milhões de pessoas que sonham como uma nação justa e democrática.

Discriminación, Sociedad y Escuela en América Latina:¿Somos tod@s iguales?

Constata o imenso sofrimento pelo qual passam homens e mulheres moradores de Chocó (Colômbia) após o massacre de Bojayá, devido à guerra entre os guerrilheiros, narcotraficantes e paramilitares que nem mesmo respeitaram um templo católico que estava abrigando mulheres, idosos e crianças que tentavam salvar as suas vidas, mas que culminou na morte de centenas de pessoas, entre elas crianças. Esclarece que depois do atentado de 11 de Setembro, os Estados Unidos desencadearam novas estratégias para intervir nas nações alegando o combate ao terrorismo, porém não esquece de mencionar que o capitalismo também impõe o terrorismo social, econômico e político. Sugeri que as organizações sociais populares, os sindicados, as organizações étnicas e toda a sociedade civil se organizem e expressem quais são seus projetos de vida; que soluções propõem para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna alicerçadas por todos os homens e mulheres de boa vontade.

Direitos humanos: a proposta transcendental de Otfried Höffe

Trata-se do resumo documental elaborado pelas especialistas da Iniciativa Feminista Cartagena para a Conferência sobre Financiamento para o Desenvolvimento (CFD) que se realizou em Monterrey (México). Esse documento é uma resposta em relação às questões de gênero que ficaram omissas na CFD. Acrescenta que os discursos atuais sobre desenvolvimento perpassam sobre as questões de gênero, já que as mulheres ainda sofrem preconceitos na sociedade. Indica que a CFD deve refletir sobre que tipo de desenvolvimento se almeja alcançar, já que não há discussão ou questionamento sobre as questões de gênero. Delata que é impossível almejar uma sociedade justa e democrática quando se tem a desigualdade entre os gêneros com relação à participação política, a divisão de poderes e as oportunidades no de trabalho. Não se obstem de mencionar que entre homens e mulheres existem potenciais diferentes e cada qual mantendo as suas qualidades, porém essas diferenças devem ser aproveitadas para unir forças; para somar nas decisões e não para excluir ou discriminar.

Direitos humanos e espaços públicos

Indica que o Segundo Fórum Social Mundial (FSM) deve como lema “Um outro mundo é possível”, que ocorreu na cidade de Porto Alegre nos dias 31 de Janeiro a 5 de Fevereiro. O título desse Fórum parte da premissa de que, reunido o maior número de pessoas de diversos locais do planeta, poderá apresentar alternativas mundiais para combater o atual modelo de globalização. Lembra que o Fórum Social Mundial foi impulsionado a partir das manifestações ocorridas em Seattle, em 1999 nos EUA e está patrocinada por oito entidades: Abong; Attac; CBJP da CNBB, Cives; CUT; Ibase; MST e Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. Lembra que os representantes da globalização neoliberal visam somente o lucro através do mercado e do capital. Ao contrário da visão em que tudo tem seu preço, o F S M inspira a idéia de que nem tudo é mercadoria e a população deve decidir sobre o seu destino. Acredita que para construir um novo mundo é preciso lançar sementes para que brotem homens e mulheres com novos valores éticos, diferentemente dos propostos pela elite de banqueiros e empresários multinacionais.

Direitos humanos e aids: a transversalidade dos direitos humanos como referencial ético e político da ação do Gapa-BA

Percebe-se que devido às estruturas das sociedades patriarcais e fundamentalistas ainda persistem o desrespeito e a discriminação aos direitos das mulheres, mas que com muito esforço elas têm conquistado avanços e aquisição na vida pública. Entende que o princípio de igualdade tem que ter as seguintes características: (i) o direito das mulheres deve estar na mesma condição para participarem do poder público-político; (ii) dar o direito às mulheres de trabalharem sem que haja discriminação por seu estado civil ou o número de filhos que tenham e que o salário que irão receber seja igual aos dos homens quando ambos fazem as mesmas tarefas e (iii) contribuir para que o Estado promova a democratização das responsabilidades domésticas para que as mulheres não tenham dupla jornada de trabalho. Declara que as mulheres vão continuar lutando para que as políticas públicas reconhecem os direitos delas e assim acabe com a hierarquia do poder e dê oportunidades as mulheres urbanas, como as que habitam as zonas rurais.

Direitos fundamentais do homem: Noções sobre a compreensão do significado

Denuncia que a crise social pela qual vem passando o mundo é fruto da má distribuição dos bens que privilegia a minoria rica em detrimento a maioria pobre. Delata também que o planeta Terra está sendo ameaçado em seu equilíbrio ecológico, logo é necessário o diálogo com todos os povos sobre as perdas que se está ocasionando para a humanidade para garantir o direito à vida de cada cidadão. Por isso, deve-se pensar globalmente e agir localmente para que se mude a postura do ser humano de ler e de agir perante o mundo. Constata que na atualidade tornar-se-á possível à convivência humana no momento em que estiverem estruturados valores e atitudes que abarquem um ethos universalmente válido que proporcione a paz entre os povos e entre as religiões e que ambos possam conscientizar que a preservação da vida é obrigação de todos. Contudo, observa que é crescente cada vez mais a consciência de que é preciso ser solidários para a sobrevivência, já que todos possuem sofrimentos e esperanças comuns

Direito à terra

Chama atenção para o fato de que a questão da violência e do racismo no Estado do Rio de Janeiro tem uma associação muito peculiar entre si, até porque quando se fala de racismo, mesmo considerando toda a sociedade brasileira, se constata que ele não está distanciando da violência, mesmo considerando os estudos elaborados acerca da violência, verifica-se que o tema sobre as relações raciais não entra em pauta. Por sua vez a sociedade brasileira ainda insiste em combater a violência com os meios tradicionais de repressão ou combate-se à violência com mais violência. Sabe-se que no Brasil a cidadania é trabalhada de maneira negativa; quando a elite brasileira percebe que está havendo uma participação com maioria dos cidadãos ela utiliza práticas que dificultam o acesso dos mesmos na tomada de decisões. Denuncia que a separação entre discriminação racial e discriminação social é uma razão inútil que tenta camuflar o preconceito racial ou se esforça para mostrar um só lado.