Jovens e educação: novas dimensões da exclusão

O artigo é uma boa indicação de leitura, tendo em vista duas realidades: primeiro pela própria escassez de textos que tratam do universo cultural dos jovens, depois pela riqueza das questões tratadas e a clareza da análise tendo como pano de fundo uma experiência concreta e avaliada como bem sucedida. O artigo trata de temas importantes para qualquer trabalho com jovens oriundo das classes populares, tais como: violência, exclusão social, inserção precoce no mercado de trabalho, contradição em torno dos objetivos da escola, entre outros.

A autora é da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

Inicia caracterizando as lutas dos movimentos populares urbanos nos anos 70 e dentre elas as lutas pelo acesso e pela qualidade da escola. Nos anos 80 a escola se envolve muito mais nas questões de violência. Mostra a violência no meio dos jovens das classes populares como um resultado de um processo de exclusão social. Finaliza-se com um exemplo retirado da experiência do Município de São Paulo, 1992, que através da música e da dança – RAP – conseguiu promover na escola algo que superasse a exclusão e a violência.

KLEIN, Ana Maria

Práticas de Educação em Direitos Humanos: critérios e indicadores para sua identificação. In: Publicação Curso Intensivo de Educação em Direitos Humanos – Memória e Cidadania 2013, p. 113. Memorial da Resistência de São Paulo. Aqui

La capacitación de educadores en Derechos Humanos

O projeto resulta interessante por sua proposta de trabalho a partir dos direitos humanos com os professores. É uma forma de trabalho desde os direitos humanos, intermediária, dirigida a professores, sem necessidade de incluir, de início, toda a escola no projeto. Pode-se começar a trabalhar com os professores de diferentes centros que desejem participar da experiência.

Relata uma experiênica de formação de professores em Direitos Humanos, através de oficinas de capacitação. Para tal, o artigo desenvolve os 3 eixos de trabalho da proposta: a formação na ação, as metodologias educativas e as relações pedagógicas.

La convención Internacional sobre los derechos de las personas menores de edad, comentada: Con aportes propositivos desde la interdisciplinariedad. (UNA)

La convención Internacional sobre los derechos de las personas menores de edad, comentada: Con aportes propositivos desde la interdisciplinariedad. (UNA) M.Dh. Rodolfo Vicente Salazar (Abogado) Coordinador General M.Dh. Luis Alonso Arrieta Ávila (Psicólogo) Licda. Cynthia Ramírez Alvarado (Trabajadora Social) M.AP. Rolando Barrantes Pereira (Politólogo) Br. Pablo Roberto Araya Víquez (Orientador) M.Dh. Miroslava Bonilla Cabañas (Educadora…

La educación para los derechos humanos su transversalidad e incorporación en los proyectos educativos: construyndo la agenda

O texto é rico para o nosso projeto de Educação, DDHH e Cidadania, na medida em que desenvovle de forma ampla e aprofundada o que hoje significa educar para os direitos humanos. O autor reflete sobre o ideal da educação para cidadania, centrando na perspectiva ética desta ação pedagógica. Ao apresentar a Educação para os Direitos Humanos como um tema transversal, nos curriculos escolares, sugere algumas sugestões para esta prática nas salas de aula e na escola como um todo.

“A argumentação apresentada pelo autor corre o risco de ser fortemente utilizado pelo Neo-liberalismo, no sentido de que confere ao cidadão e a sociedade civil grande parte da responsabilidade pela garantia dos Direitos Humanos.
Além disso, esta perspectiva de educação para os direitos humanos enfatiza a dimensão ética da educação. Contudo, consideramos muito importante enfatizar também a dimensão política da eeducação para os direitos humanos. Por fim, devemos desenvolver a reflexão – ação no sentido de demarcar e construir um equilíbrio entre o que é o papel do Estado e o que caberia a sociedade civil na luta pela vigência dos Direiots Humanos em nossa realidade de vida.”

Apresenta uma proposta temática para a elaboração de uma agenda de educação para os Direiots Humanos relacionando seus conteúdos com as possibilidades de desenvolvimento na escola. O autor reflete sobre as tensões e desafios que se encontram no processo de incorporação da Educação para os Direitos Humanos, como um tema transversal, no currículo escolar.